boca de mel e olhos de fel
as lágrimas,
negras e pesadas lágrimas;
puro veneno e covardia
por de trás de um sorriso de devaneios,
ares cortantes;
cordialidade superficial
um olhar distante... distante do real,
distante do que se importa,
distante do que se ama ;
coração de vadia numa alma de luz
no espelho, o veneno
não há caminho pra você...
as mascaras invisíveis também caem... e fazem barulho
solidão é tudo que se merece...
não a outro caminho
correr do real, se perder no surreal
emoções não se brincam
emoções não se jogam na cara
coragem se obtém
e a covardia te convém
It's hard to be happy
nada é o bastante e tudo é utópico
amor é consequencia
esquecimento é deslecho
se arrepender é um modo de se reconhecer hipócrita
vadia em exaltação
não seria a primeira vez que escutas isso
agora escuta bem
reação é consequencia
escrotidão é desnecessária
cores mortas e embriagadas
seitas internas
mistérios do ego
olhar para si
sentir-se
sentir-se ao outro
quem você pensa que é?
andar distinto
exala independência
mas depende de tudo e de todos
vícios da rotina
presa num mundo abstrato
um mundo seu
um mundo meu
destruindo os outros por não saber olhar para o lado
e hipocritamente se importar que não se importem
crescer faz parte de viver
você vai querer mudar?
ou seguir com o veneno?
fique atenta aos seus prazeres
nada é pra sempre...
muito menos se só se pensa no agora.
sábado, 19 de novembro de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Janela
fecho os olhos ao te reparar chegar
fecho os olhos ao teu piscar
fecho os olhos no teu suspiro que me entra e me tira o ar
fecho os olhos ao me olhares
fecho os olhos por querer tocar-te
fecho os olhos por sentir que de você, não possuo nenhuma parte
fecho os olhos para fugir,
fecho os olhos para sentir
fecho os olhos e o coração
para te ver partir.
fecho os olhos ao teu piscar
fecho os olhos no teu suspiro que me entra e me tira o ar
fecho os olhos ao me olhares
fecho os olhos por querer tocar-te
fecho os olhos por sentir que de você, não possuo nenhuma parte
fecho os olhos para fugir,
fecho os olhos para sentir
fecho os olhos e o coração
para te ver partir.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
meu mundo
me mudo pela manhã
e após me mudo de noite
mudo meu mundo de novo
me mudo,
para poder sonhar
com um mundo meu
um mundo futuro..
um mundo passado.
no meu mundo,
tudo muda.
todo mundo,
muda.
mudo tudo,
e o mundo muda.
e após me mudo de noite
mudo meu mundo de novo
me mudo,
para poder sonhar
com um mundo meu
um mundo futuro..
um mundo passado.
no meu mundo,
tudo muda.
todo mundo,
muda.
mudo tudo,
e o mundo muda.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
To Lola
corro corro
morro
corro corro
vivo
corro corro
corro
vivo vivo
morto
sopro, sopro
sopro, assopro
mordo
corro corro corro corro corro
morro
mudo
mundo
surdo
cego
sigo
vivo
amo
corro corro
caio
morto.
morro
corro corro
vivo
corro corro
corro
vivo vivo
morto
sopro, sopro
sopro, assopro
mordo
corro corro corro corro corro
morro
mudo
mundo
surdo
cego
sigo
vivo
amo
corro corro
caio
morto.
quinta-feira, 3 de março de 2011
olhos de girassol
nada na boca
palavras mudas
letras curtas
curvas certas
vozes lerdas
cores incertas
dislexas
desconexas
desconvexas
desertas
mortas folhas d'ouro
que se espalham em seu pêlo
corpo
cabelo
espelho
espero seu desalento
seu suspiro de desespero
me apego ao seu desapego
me enlaço em suas lágrimas
me corto em seus braços
me sangro em seu riso
e me jogo em seus abraços.
palavras mudas
letras curtas
curvas certas
vozes lerdas
cores incertas
dislexas
desconexas
desconvexas
desertas
mortas folhas d'ouro
que se espalham em seu pêlo
corpo
cabelo
espelho
espero seu desalento
seu suspiro de desespero
me apego ao seu desapego
me enlaço em suas lágrimas
me corto em seus braços
me sangro em seu riso
e me jogo em seus abraços.
furto luto
teus olhos fundos
tua boca seca
e tuas maçãs esbranquiçadas
não dizem nada
seu peito indiferente
suas mãos frias
palavras vazias
você me diz que acabou
que tudo derreteu
tudo morreu
e a poesia sem rima, fria, ruim, sínica
é a herança desse amor
o amor que se foi
por pouca confusão
muitas certezas
poucas clarezas
tua boca seca
e tuas maçãs esbranquiçadas
não dizem nada
seu peito indiferente
suas mãos frias
palavras vazias
você me diz que acabou
que tudo derreteu
tudo morreu
e a poesia sem rima, fria, ruim, sínica
é a herança desse amor
o amor que se foi
por pouca confusão
muitas certezas
poucas clarezas
we're lost in a cloud
e estavamos juntos a se perder,
a rodar, a cair...
Iamos sem rumo atrás de uma nuvem que nunca existiu,
mas nunca a perdemos de vista..
talvez fosse a nuvem da eternidade..
iamos correndo e nós perdemos no abismo dessa nuvem
até hoje não sei quem foi que caiu
mas já não importa, pois como dissestes "..toda nuvem é feita pra chover"
a rodar, a cair...
Iamos sem rumo atrás de uma nuvem que nunca existiu,
mas nunca a perdemos de vista..
talvez fosse a nuvem da eternidade..
iamos correndo e nós perdemos no abismo dessa nuvem
até hoje não sei quem foi que caiu
mas já não importa, pois como dissestes "..toda nuvem é feita pra chover"
domingo, 20 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Jaune Irisé
Je vais vous donner une couleur
Je vais faire une couleur
une couleur d'une fleur
une couleur d'une papillon
une couleur pour les passioné et pous les enemis
je vais prendre un peu du ciel et un peu del'arc-en-ciel
un peu de la mer et un peu de la merde.
Je vais faire une couleur
une couleur d'une fleur
une couleur d'une papillon
une couleur pour les passioné et pous les enemis
je vais prendre un peu du ciel et un peu del'arc-en-ciel
un peu de la mer et un peu de la merde.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
dans une valse juste marcher
você não dança
você não sabe a dança
e não sabe o quanto isso me cansa
você não me acompanha na lenta dança
que me amansa
nem ao menos sabe os passos dessa minha dança
dessa dança cheia de mentiras, temores, lembranças.
você não canta, não salta, não cai..
só vai
isso me cansa
agora sai, vou dançar e te gritar do lado de fora
já que não sentes nada por dentro.
você não sabe a dança
e não sabe o quanto isso me cansa
você não me acompanha na lenta dança
que me amansa
nem ao menos sabe os passos dessa minha dança
dessa dança cheia de mentiras, temores, lembranças.
você não canta, não salta, não cai..
só vai
isso me cansa
agora sai, vou dançar e te gritar do lado de fora
já que não sentes nada por dentro.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Vômer
Minha água não sacia minha sede
Minha sede não me deixa dormir
Meus olhos não querem abrir
Dias estranhos não me deixam sonhar
Dias estranhos me tiram o ar
Dias estranhos me deixam afogar
Me afogo nessa banheira de suspiros
Me enforco nesse laço de discórdias
Me deixo levar por essa correnteza de desesperos
Desesperos de amor
Desesperos sem cor
Minha sede não me deixa dormir
Meus olhos não querem abrir
Dias estranhos não me deixam sonhar
Dias estranhos me tiram o ar
Dias estranhos me deixam afogar
Me afogo nessa banheira de suspiros
Me enforco nesse laço de discórdias
Me deixo levar por essa correnteza de desesperos
Desesperos de amor
Desesperos sem cor
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
alforria
Às vezes me deixo cair em teus encantos
em teus sonhos
em teus olhos
em meu desalento
Depois me vejo livre
caio em mim
meu eu livre de ti
de teus sons
do teu tom
Te vi sem mim
e isso me fez sorrir
Você me libertou
sem saber..
do jeito mais improvável
não sei mais dizer que te quero
não sei mais dizer que me fazes feliz
Tua felicidade foi minha carta de alforria!
em teus sonhos
em teus olhos
em meu desalento
Depois me vejo livre
caio em mim
meu eu livre de ti
de teus sons
do teu tom
Te vi sem mim
e isso me fez sorrir
Você me libertou
sem saber..
do jeito mais improvável
não sei mais dizer que te quero
não sei mais dizer que me fazes feliz
Tua felicidade foi minha carta de alforria!
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